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João Pandiá Calógeras

 

João Pandiá Calógeras nasceu na cidade do Rio de Janeiro. Filho de Michel Calógeras e de Júlia Rali Calógeras. Foi aluno do colégio Pedro II, formou-se Engenheiro em 1890 pela Escola de Minas, localizada em Ouro Preto, Minas Gerais. Em 1891 foi nomeado Engenheiro do Estado de Minas Gerais. Entre 1894 a 1897, atuou como consultor técnico da Secretaria de Agricultura, Comércio e Obras Públicas de Minas Gerais. Em 1897 João Pandiá Calógeras foi eleito deputado federal em Minas Gerais.

Após afastar-se do cargo político João Pandiá Calógeras exerceu o cargo de diretor de Minério de Manganês do Bananal. Em 1901 apresentou o trabalho “La situation economique du Brésil” em conferência na Societé de Geographie Commerciale. Em 1903 ganhou projeção nacional após passagem pela Europa e devido à publicação de “As minas do Brasil e sua legislação”, obra onde defendeu que o governo teria o direito de desapropriar o subsolo para sua exploração. Foi ministro da Agricultura, Indústria e Comércio entre 1914 e 1915 e posteriormente Ministro da Fazenda, no governo de Venceslau Brás.

Foi nomeado ministro da Guerra pelo presidente Epitácio Pessoa. Foi o primeiro e único civil a exercer o cargo de ministro da Guerra na história republicana brasileira.

Em 1928, foi eleito presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia. Em 1933 elegeu-se deputado federal constituinte pela legenda do Partido Progressista de Minas Gerais”. Morreu em 1934, com 63 anos, no sanatório São José em Petrópolis.

João Pandiá Calógeras foi autor de artigos e obras sobre eletro-siderurgia, café e reforma tributária, da qual destacam-se: Formação Histórica do Brasil, publicada pela Companhia Editora do Brasil e “Política Exterior do Império”

O Ministério da Defesa do Brasil mantém o Instituto Pandiá Calógeras que tem a competência de ser um centro de pesquisas sobre Segurança Internacional e Defesa Nacional no Brasil.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pandi%C3%A1_Cal%C3%B3geras