Atual ocupante: Edival Ponciano de Carvalho
Carlos Antônio Napion
Carlos Antônio Napion (Turim, 1757 — Rio de Janeiro, 1814) foi um químico piemontês que lutou contra os franceses e foi para Portugal a convite de D. Rodrigo de Sousa Coutinho, alistando-se no Exército Português. Acompanhou José Bonifácio de Andrada e Silva em 1800, por sua viagem de inspeção mineralógica a Estremadura e à Beira. Em 1807 foi feito brigadeiro, passando a exercer altos cargos como Inspetor Real do Exército e das oficinas e laboratórios de instrumentos bélicos.
Acompanhou ao Brasil a corte portuguesa, quando da transferência desta ao Brasil em 1808.
Continuando sua carreira militar, chegando a marechal-de-campo e a tenente-general. Foi Inspetor Geral da Artilharia e membro do Conselho Supremo Militar, tendo criado uma fábrica de pólvora na fazenda da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.
O seu nome está ligado ao da Academia Militar das Agulhas Negras, inaugurada como Academia Real Militar, da qual foi o primeiro comandante. Napion é o patrono do Quadro de Material Bélico do Exército Brasileiro.
Como presidente da Junta Militar da Academia Real Militar, criada por D. João VI em 1810, coube a Napion organizá-la e dirigi-la, fato este que lhe conferiu o privilégio de ter sido o primeiro comandante das Academias Militares em terras brasileiras. Seu nome figura em primeiro lugar na galeria de ex-comandantes, localizada na Academia Militar das Agulhas Negras. Permaneceu nesta função até sua morte em 1814.
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