Mário Ludolph

Atual Ocupante: Vago

Mário Leão Ludolf nasceu no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no dia 23 de maio de 1901, filho de Américo Ludolf e de Maria de Sousa Leão Ludolf.

Em 1923, Mário Leão Ludolf diplomou-se em engenharia civil pela antiga Escola Politécnica do Rio de Janeiro, viajando em seguida para a Europa, onde fez estudos de especialização durante dois anos.

Em 1932, assumiu a direção da Companhia Cerâmica Brasileira, da qual tornou-se mais tarde presidente. Participou ativamente das associações empresariais, particularmente da Federação dos Sindicatos Industriais do Distrito Federal (FSIDF), da qual foi um dos fundadores em 1937. Em 1942, a FSIDF passou a chamar-se Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJ).

Durante 12 anos, de 1944 a 1956, participou do Conselho Nacional de Petróleo (CNP). Fez parte, em 1948, da seção brasileira da Missão Abbink, ou Comissão Mista Brasileiro-Americana de Estudos Econômicos, aí atuando nas subcomissões de combustíveis e de investimentos. Dirigiu a construção da refinaria de Mataripe, na Bahia, iniciada em 1950.

Foi forte apoiador da livre iniciativa em suas afirmações de princípios.

Eleito presidente da FIEGA e do CIRJ em outubro de 1969, Mário Leão Ludolf assumiu também na ocasião a presidência dos conselhos regionais do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) da Guanabara. Nos seus primeiros anos à frente desses órgãos, preocupou-se com o esvaziamento econômico do Rio de Janeiro e da Guanabara, batendo-se pela fusão dos dois estados.

Por iniciativa da FIEGA e do CIRJ, foi criado, ainda em 1969, o Instituto de Desenvolvimento Econômico do Estado da Guanabara (IDEG).

Em março de 1972, no primeiro encontro entre representantes da Escola de Engenharia da UFRJ e da indústria, Mário Ludolf defendeu a integração indústria-universidade.

Após a fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara em 1975, a FIEGA fundiu-se com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ), passando a constituir a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Faleceu no Rio de Janeiro no dia 23 de outubro de 1988.

FONTE: http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/ludolf-mario-leao