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Morre Acadêmico José Luis Cardoso

Morre Acadêmico José Luis Cardoso

A Academia Nacional de Engenharia (ANE) expressa condolências pelo falecimento neste sábado, (23/12), do Acadêmico José Luis Cardoso, aos 94 anos. O funeral será no dia 26 de dezembro, às 9h00, no Jardim da Saudade, em Sulacap. O engenheiro José Luis Cardoso era membro da ANE desde 1991, ano de sua fundação.

Nascido em 22 de julho de 1929, o eng. Cardoso se formou, em 1952, em Engenharia Civil pela Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro e fez pós-graduação em Estruturas pela Universidade do Brasil, também no Rio de Janeiro.

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Segunda edição de “A Lanterna” discute práticas educacionais para engenharia

A Academia Nacional de Engenharia lançou a segunda edição da Revista A Lanterna. Esta edição discute “Práticas educacionais para o fomento de aprendizado em engenharia por competências e habilidades”. O assunto é dissecado de modo entusiasta por acadêmicos da ANE e alunos de graduação da UNICAMP. A publicação traz seis artigos, esritos de modo totalmente independentes, mas que se interrelacionam e complementam. Esse é um dos propósitos desejados ao se conceber revistas temáticas. O leitor através de pontos de vista distintos pode construir sua própria síntese e, assim, avançar no entendimento do tema em discussão. A revista pode ser lida aqui Boa Leitura!

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Edital de convocação para AGO

ACADEMIA NACIONAL DE ENGENHARIA CNPJ 40.234.999/0001-58 EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA O Presidente da Academia Nacional de Engenharia (ANE), consoante com suas atribuições e com os procedimentos definidos no Estatuto da ANE, convoca todos os Membros Titulares para uma Assembleia Geral Ordinária (AGO) a ser realizada de forma on-line, no dia 09 de janeiro de 2023, às 16h30min em primeira convocação, com quórum regimental, e às 17h em segunda convocação, com qualquer quórum, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Comissão de Seleção: 8 membros efetivos Comissão de Ética: 3 membros efetivos; 2 membros suplentes Link de acesso:https://teams.microsoft.com/l/meetup-join/19%3ameeting_NDZhMGZhMDItNmQ2NC00ODBiLTkzMDAtZjU3YzlmMzVjZWVi%40thread.v2/0?context=%7b%22Tid%22%3a%22e686fabe-9491-427a-b06a-335df97d1be1%22%2c%22Oid%22%3a%22884e9a38-6ab4-453d-8267-33ea97733eb8%22%7d convocação AGO janeiro 2024

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ANE tem projeto aprovado em edital da Faperj

A Academia Nacional de Engenharia teve seu projeto “A Engenharia, o Estado do Rio de Janeiro e o País: desafios para o século XXI” aprovado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O resultado da avaliação do Edital de Apoio às Academias Nacionais Sediadas no Estado do RJ foi divulgado no dia 9 de novembro. “Para a Academia essa é uma grande conquista. Nosso projeto tem uma visão ampla e uma preocupação com o desenvolvimento da sociedade e da engenharia em um âmbito geral. Vamos discutir diversos temas relacionados à sociedade do futuro e à engenharia e conseguir esse apoio para a realização do workshop e para melhoria da infraestrutura da ANE é, sem dúvida, motivo de muito orgulho”, avaliou o presidente Mário Menel, destacando a atuação do Acadêmico Roberto Boisson, coordenador do projeto, dos Acadêmicos Álvaro Prata, Edson Watanabe, Edmundo Silva, Virgínia Ciminelli, dos diretores Laurindo Leal e Atila Freire, e do vice-presidente, Nelson Martins. “Todos fizeram um excelente trabalho em um prazo muito curto de tempo. Conseguiram atender às demandas e obter sucesso. A liderança e o empenho do Boisson foram fundamentais para o resultado”, afirmou, lembrando que 2024 será um ano de grande atividade para a Academia. O projeto é composto por três etapas: elaboração de um workshop em 2024, no Rio de Janeiro, apoio à Revista A Lanterna, e visita de alunos de ensino médio a empresas. Dentro do workshop estão previstos oito temas para debate: transição energética, transformação digital, mobilidade urbana, desigualdade social e inovação social, saneamento, água, competitividade e formação de recursos humanos e engenharias. De acordo com o edital, a ANE irá receber verba para custear o projeto. Além da ANE, foram contempladas pelo edital: a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Academia Brasileira de Filosofia (ABF), a Academia Brasileira de Letras (ABL), a Academia Nacional de Medicina (AMN) o Centro Internacional Celso Furtado de Políticas Para o Desenvolvimento, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).

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ANE tem 15 acadêmicos entre os mais influentes do mundo

O ranking 2023 dos 100 mil pesquisadores mais influentes no mundo, traz o nome de 15 são Membros Titulares da Academia Nacional de Engenharia (ANE). A lista, elaborada anualmente pela editora Elsevier em parceria com a Universidade de Stanford, foi divulgado em outubro e mostra um crescimento na participação de pesquisadores brasileiros. Este ano, o Brasil apresenta 1.294 nomes na lista e ocupa a 25ª posição no ranking geral. O levantamento Updated science-wide author databases of standardized citation indicators, é elaborado desde 2019. A edição atual é baseada nas informações disponíveis em 1º de outubro de 2023 na base de dados do Scopus da Elsevier, atualizado até o final de 2022. Os participantes são classificados em 22 áreas de conhecimento e 174 subáreas, de acordo com o padrão Science-Metrix. A seleção enumera os 100 mil melhores cientistas do mundo por pontuação – com e sem autocitações – com um percentual de classificação de 2% ou superior nas subáreas. Parabéns aos Acadêmicos que fazem parte dessa lista. São eles (na ordem que aparecem no ranking): Edgar Dutra Zanotto Romildo Dias Toledo Filho Marly Monteiro de Carvalho Paulo Roberto de Souza Mendes, José Claudio Geromel, Paulo Sergio Ramirez Diniz, Mário Veiga Ferraz Pereira, Carlos Emanuel de Souza Renato Machado Cotta, Segen Farid Estefen, Ivo Barbi, Victor Carlos Pandolfelli, Márcia Barbosa Henrique Mantelli Virgínia Sampaio Teixeira Ciminelli, Niro Higuchi

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Academia lança revista digital “A Lanterna”

A Academia Nacional de Engenharia (ANE) lançou em outubro, a primeira edição de sua revista digital “A Lanterna“. A revista, trimestral, terá números temáticos, decididos pelo Comitê Editorial da publicação, além de uma seção complementar com contribuições de interesse geral. Nesta primeira edição, além de artigos dos Acadêmicos Antonio Carlos Capeleiro Pinto, Edson Hirozaku Watanabe, Francis Bogossian e José Carlos Costa da Silva Pinto., a publicação traz textos de Helói José Fernandes Moreira, recebedor do Prêmio Silva Telles 2022 da ANE e Anna Barbara Serejo Coimbra. Idealizador e editor da revista, o diretor Atila Freire diz que o nome da publicação é em homenagem ao antigo periódico de Ciências, Letras, Artes, Indústrias e Esporte. “Órgão oficioso da mocidade de nossas escolas superiores, fundado e dirigido por Júlio Pompeu de Castro e Albuquerque, aluno da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais que possuiu como colaboradores Afonso Henriques de Lima Barreto, Heitor Lira, Bastos Tigre, Everardo Backheuser, Oscar Rodrigues Alves e Eduardo Jacobina”, contou. Para a segunda edição, prevista para dezembro, o tema é: “Práticas educacionais para o fomento de aprendizado em engenharia por competências e habilidades”. Para o número de dezembro, as contribuições devem ser enviadas até o dia 24 de novembro. O formato para submissão dos artigos é livre, isso inclui conteúdo e formato. Os artigos devem ser informais, voltados para os públicos interno e externo à ANE. Para ler a publicação clique aqui!

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ANE é convidada para primeira edição do Fórum Acadêmico do XVII SNPTEE do CIGRÉ

A Academia Nacional de Engenharia (ANE) é umas entidades convidadas para participar da primeira edição do Fórum Acadêmico do XXVII Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (XXVII SNPTEE) do CIGRÉ, que reunirá dirigentes de Universidades e Centros de Pesquisa nacionais. O Fórum Acadêmico acontecerá dentro do XXVII SNPTEE, que será realizado entre os dias 26 e 29 de novembro, em Brasília. fórum pretende debater as necessidades e atratividades profissionais para o desenvolvimento do setor elétrico brasileiro, em uma fase de rápidas transformações da geração, transmissão, distribuição e comercialização da energia elétrica. “Recebemos o convite com muita satisfação. Com um mundo em constante transformações, debater a formação de nossos engenheiros, em suas diferentes áreas, é fundamental. A Academia tem feito isso, e espera contribuir cada vez mais com esse debate. Parabenizo o CIGRÉ pela iniciativa de lançar esse Fórum Acadêmico. Para a ANE é um orgulho pode participar desta discussão ao lado de entidades tão importantes para o nosso desenvolvimento”, avaliou o presidente Mário Menel. No total, 30 entidades participarão do fórum que ao final deve gerar um plano de trabalho conjunto entre o CIGRÉ Brasil e as entidades de Ensino e Pesquisa para 2024/2025. Um dos coordenadores do Fórum Acadêmico é o Acadêmico Iony Patriota de Siqueira. Entre os participantes estão UFRJ, UERJ, UFF, PUC-Rio, UFSC, CEPEL, EPE, ANEEL, CCEE, USP, GESEL e ONS, entre outros XXVII SNPTEE Além do Fórum Acadêmico, a ANE também estará representada no seminário. Membros titulares da Academia Nacional de Engenharia irão apresentar trabalhos no XXVII SNPTEE. No dia 27 de novembro, às 16h30, a Acadêmica Maria Elvira Piña Maceira apresenta o trabalho “Representação da Persistência Temporal dos Ventos na Metodologia de Geração Integrada de Séries Sintéticas Mensais de Velocidades do Vento e Afluências”. Já no dia 28, às 14h20, o Acadêmico Hélio Ricardo Teles Azevedo apresenta o trabalho “Usina Hidrelétrica 4.0 uma Experiência Prática de Utilização de Gêmeos Digitais”. Também no dia 28, às 8h20, o engenheiro Paulo Gomes, membro convidado do Comitê Permanente de Energia da ANE, apresenta o trabalho “Aspectos Relacionados ao Impacto Devido ao final da Vida Útil de Grande Parte dos Componentes da Rede Básica do SIN no Âmbito do Planeamento da Expansão e Seus Reflexos na Operação do SIN. As inscrições para o evento estão abertas e podem ser feitas neste link. A programação completa pode ser acessada aqui.

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Cembra apresenta “O Brasil e o Mar no Século XXI” para membros da Academia

“O mar é um desconhecido, assim como o Centro de Excelência para o Mar Brasileiro. O meu objetivo é torná-los um pouco menos desconhecidos pelos brasileiros”. Foi assim que o Coordenador-Executivo do Cembra, o Almirante de Esquadra Moura Neto abriu a apresentação “O Brasil e o Mar no Século XXI” para os membros da Academia Nacional de Engenharia (ANE-Brasil), no dia 27 de setembro, no auditório do Clube de Engenharia no Rio de Janeiro. O Almirante Moura Neto reforçou a forte relação do Brasil com o mar pelas características geográficas, ambientais e econômicas e a importância da ratificação pelo País da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar em 1988 incorporando os conceitos de Mar Territorial, Zona Contígua, Zona Econômica Exclusiva, Plataforma Continental, Alto Mar e “Área”. O Coordenador-Executivo do Cembra enfatizou que o País tem, hoje, na Amazônia Azul uma área equivalente a mais de 50% do território brasileiro, somadas a ZEE e a extensão da Plataforma Continental, além das 200 milhas náuticas. Mas por que a Amazônia Azul é tão importante para o presente e o futuro do Brasil? O Almirante Moura Neto destacou os principais fatores que devem ser considerados para tornar o mar brasileiro tão importante para a economia: o potencial das áreas de Petróleo, de Gás, de Energia dos Oceanos, de Pesca, de Maricultura, do Comércio com o exterior, da exploração sustentável dos recursos minerais, da Construção Naval e do Turismo Marítimo Depois, passou a explicar o surgimento do Centro de Excelência para o Mar Brasileiro, que é um verdadeiro herdeiro da Comissão Nacional Independente sobre os Oceanos (CNIO). De acordo com o Coordenador Executivo, o livro “O Brasil e o Mar no Século XXI” é uma obra de fôlego e o principal projeto estruturante do Cembra. “O Cembra é uma Associação advinda do esforço cooperativo de setores da sociedade brasileira, que tem por missão estimular, propor, coordenar e conduzir projetos e ações estruturantes relacionados ao estudo e ao aproveitamento do Mar Brasileiro, instituída na forma do Código Civil Brasileiro, para fins não econômicos e sem fins lucrativos”, disse o Almirante Moura Neto.

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Entrevista Edgar Dutra Zanotto

Um dos maiores especialistas em pesquisa e inovação na área de vidros do Brasil, o Acadêmico Edgar Dutra Zanotto celebrou a indicação do pesquisador Alexei Ekimov, como um dos ganhadores do Prêmio Nobel de Química este ano. “Estes dois últimos anos foram especialmente motivadores para a comunidade de pesquisa de vidros (engenheiros, físicos e químicos) devido a esses dois enormes eventos (indicação de Ekimov e escolha de 2022 como ano do vidro pela ONU)”, diz. Engenheiro de Materiais pela UFSCar, mestre em Física pela USP e Doutor em Ciências e Tecnologia de Vidros pela Universidade de Sheffield, Reino Unido. Professor Titular do Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar, criou em 1977 o Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV), o primeiro do Brasil. Ao longo de sua carreira, já publicou mais de 400 artigos em periódicos científicos, detentor de cerca de 30 patentes, orientou uma centena de trabalhos de pós-graduação (dissertações de mestrado, teses de doutorado e supervisões de pós-doutorado). Nesta entrevista, Zanotto fala um pouco sobre este material que nem sempre é percebido, mas de grande importância para a evolução de nossa sociedade. Como veio o interesse para pesquisar vidros? Edgar Dutra Zanotto (EDZ): Tive uma bolsa de iniciação científica em 1976, sob a supervisão de um professor visitante norte americano (O. J. Whittemore) quando estava no último ano de engenharia de materiais na UFSCar. O projeto tratava da encapsulação de resíduos radioativos em vidros especiais, tema de enorme interesse até hoje! O ano de 2022 foi escolhido pela ONU como o Ano Internacional do Vidro. Agora em outubro, o pesquisador Alexei Ekimov, dividiu com outros dois pesquisadores o Prêmio Nobel em Química, por ter descoberto, em 1981, nanocristais dispersos em vidros. O que esses eventos representam para comunidade que pesquisa vidros? EDZ: Estes dois últimos anos foram especialmente motivadores para a comunidade de pesquisa de vidros (engenheiros, físicos e químicos) devido a esses dois fantásticos eventos. Um legado importante deles é que os pesquisadores de outras áreas começaram prestar mais atenção a estes maravilhosos materiais, que nem sempre são notados, pois são transparentes. A descoberta do vidro revolucionou a sociedade? EDZ – No início, há alguns milênios, o vidro servia como ornamentos pessoais e arquitetônicos, e recipientes para líquidos (usos relevantes, mas não caracterizam uma revolução), mas a descoberta do método de produção de vidro plano um século antes de Cristo (a. C) foi revolução, pois não existiam janelas transparentes! Imaginem a nossa vida sem as janelas transparentes, que nos protegem dos rigores do clima, da chuva, sujeira, insetos, etc. e ainda nos permitem desfrutar da luz e beleza dos ambientes exteriores… Quais são os resultados do uso da inteligência artificial (IA) na pesquisa de materiais vítreos? EDZ: Gigantescos avanços no entendimento e desenvolvimento de novos vidros–com combinações inusuais de propriedades–já estão sendo catalisados e viabilizados por IA! E os vidros são especialmente adequados a tais estudos, pois suas propriedades dependem apenas da composição química, portanto, fica relativamente fácil treinar algoritmos de IA utilizando milhares de dados disponíveis na literatura especializada que correlacionam determinadas propriedades (por exemplo, dureza, índice de refração, densidade, módulo de elasticidade, expansão térmica etc.) com a composição dos vidros. Com a IA podemos ter o desenvolvimento muito mais rápido e econômico de materiais mais eficientes, duradouros e baratos que podem beneficiar vários setores da economia, da tecnologia e da nossa vida cotidiana. Por que o vidro é um material com uma grande área de aplicação? Quantos tipos de vidros existem? EDZ: Vidros são utilizados em todas as áreas de engenharia, desde utensílios domésticos e construção civil até recepients inertes para vacinas e outros fármacos, fibras ópticas, telefones celulares, baterias, lentes especiais, e em medicina (biovidros). Estima-se que existam cerca de meio milhão de vidros já divulgados na literatura e meio milhão de outros vidros cujas composições são mantidas em segredo por empresas! Quais são os desafios para a pesquisa de vidro no Brasil? EDZ: Os desafios para o Brasil são superar as dificuldades geradas pelas enormes flutuações estruturais e econômicas. Até hoje, em 6 mil anos de história desde a sua descoberta acidental, foram desenvolvidos cerca de 1 milhão (10^6) de vidros distintos (com composição química distinta). Para o mundo, o desafio é descobrir formas eficientes de desenvolver as restantes 10^50 (dez elevado a 50) composições possíveis de vidros com propriedades e aplicações inusitadas. Qual projeto atual o sr. está desenvolvendo? EDZ: Temos inúmeros projetos; atualmente oriento 9 post-docs, 5 alunos de doutorado e meia dúzia de ICs, além de colaborar com mais de duas dezenas de professores de diversas instituições. Atuamos no entendimento de relações entre a estrutura molecular e os processos de relaxação e cristalização de vidros, desenvolvimento de vitro-cerâmicos para fins médicos e odontológicos, e desenvolvimento de novos vidros, com combinações pré-determinadas de propriedades, via algoritmos de inteligência artificial Para saber mais sobre o assunto assista: Programa Paideia – Entrevista Prof. Dr. Edgar Dutra Zanotto – YouTube Interview with Prof. Edgar D. Zanotto, a glass scientist at UFSCar, Brazil. – YouTube

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Emílio Matsuo lança “Cultura de Excelência – Reflexões sobre o Sucesso da Embraer”, no dia 19

O Acadêmico Emílio Kazunoli Matsuo é um dos autores do livro “Cultura de Excelência – Reflexões sobre o Sucesso da Embraer”, que será lançado, no próximo dia 19 de outubro, às 19h, no Salão Ozires Silva da APVE (Alameda Cândido Marciano Leite, 88, Vila Betânia – em São José dos Campos). O livro reúne reflexões de cinco amigos e associados do INVOZ – Integrando Vozes para o Futuro, profissionais de excelência do setor aeroespacial e ex-funcionários da Embraer, que fizeram parte da história da empresa brasileira de aeronaves que ganhou o mundo. Ao longo das 216 páginas da obra, os autores apresentam um pouco do que viveram durante a trajetória de sucesso da empresa. O sucesso da Embraer explora a questão das pessoas, do engajamento, compromisso e competência de cada um do time de profissionais. “À medida que evoluímos na construção do livro, afloraram muitas lembranças da essência, valores, cultura e espírito aeronáutico, posturas e atitudes transmitidas pelos fundadores da Embraer (Eng. Ozires à frente) e vividos na prática no dia a dia. Vivência essa que, segundo nosso entendimento, levou a Embraer à posição de enorme relevância no mundo da aviação, e que por isso queremos que seja eternizada e transbordada para todos os setores da sociedade. Uma pérola que não pode ficar escondida, pois pode fazer a diferença para muitas organizações e pessoas”, afirma Emílio Matsuo, engenheiro de Aeronáutica que trabalhou por 38 anos na Embraer, e que, entre outras funções, foi Vice-Presidente de Engenharia. Os outros autores da obra são: Manoel Oliveira, oficial superior veterano da FAB e que foi Vice-Presidente Executivo de Finanças da Embraer e idealizador do projeto do livro, Fúlvio Delicato, engenheiro Mecânico-Aeronáutico que trabalhou na Embraer de 1983 até a Gerência Geral da empresa de capital em 2005; Kleber Grasso, profissional com 30 anos de estudos e desenvolvimento de habilidades individuais em lidar com pessoas e grupos no ambiente de trabalho; e Edison Henriques Junior, Master of Science in Business Administration in Entrepreneurship, graduado em Tecnologia da Informação e professor de Liderança e Comportamento Organizacional em cursos de MBA no Brasil e em Business Schools sediadas nos EUA e na Suíça, com 35 anos de carreira profissional em mais de 150 empresas, tendo capacitado mais de 40 mil Líderes.

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