Leonam Guimarães retorna ao conselho da Agência Internacional de Energia Atômica

Por Andréa Antunes Julho 17, 2023

Leonam Guimarães retorna ao conselho da Agência Internacional de Energia Atômica

Um dos principais especialistas do setor nuclear brasileiro da atualidade, o AcadêmicoLeonam Guimarães foi reconduzido para mais um mandato como membro do Grupo Consultivo Permanente da Agência Internacional de Energia Atômica. O convite foi feito pelo próprio diretor-geral da agência, Rafael Grossi.

“Suas contribuições como membro do Grupo Consultivo Permanente sobre Energia Nuclear (SAGNE, na sigla em inglês) de 2010 a 2021 foram altamente valorizadas e seu conhecimento e experiência continuam a beneficiar o Grupo. Portanto, tenho o prazer de estender meu convite a você para servir como membro do mandato do SAGNE VIII (2023 – 2026)”, afirmou Grossi.

A AIEA estabeleceu o SAGNE para assessorar o diretor-geral nas atividades da agência na área de energia nuclear, ciclo de combustível nuclear e tecnologia de resíduos, e em questões relativas à avaliação do papel da energia nuclear no desenvolvimento de energia sustentável.

O grupo consultivo fornece aconselhamento sobre política técnica e estratégia relacionada à tecnologia de energia nuclear e desenvolvimento de engenharia de energia nuclear; desenvolvimento e manutenção de infraestrutura adequada nos Estados Membros que desejam usar energia nuclear para produção de energia, dessalinização de água, produção de hidrogênio e aquecimento urbano; e na política técnica e aspectos estratégicos da implementação do ciclo do combustível e desenvolvimento de tecnologia de resíduos.

Também aconselha sobre capacitação e gestão de conhecimento nuclear para o desenvolvimento de energia sustentável, incluindo a aplicação de avaliações comparativas de energia nuclear com outras opções de energia disponíveis.

Leonam Guimarães já foi presidente da Eletronuclear entre os anos de 2017 e 2022. Atualmente, é coordenador do Comitê Estatutário de Acompanhamento de Angra 3 e diretor técnico da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN).

Fonte:Petronotícias