A Academia Nacional de Engenharia teve seu projeto “A Engenharia, o Estado do Rio de Janeiro e o País: desafios para o século XXI” aprovado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O resultado da avaliação do Edital de Apoio às Academias Nacionais Sediadas no Estado do RJ foi divulgado no dia 9 de novembro.

“Para a Academia essa é uma grande conquista. Nosso projeto tem uma visão ampla e uma preocupação com o desenvolvimento da sociedade e da engenharia em um âmbito geral. Vamos discutir diversos temas relacionados à sociedade do futuro e à engenharia e conseguir esse apoio para a realização do workshop e para melhoria da infraestrutura da ANE é, sem dúvida, motivo de muito orgulho”, avaliou o presidente Mário Menel, destacando a atuação do Acadêmico Roberto Boisson, coordenador do projeto, dos Acadêmicos Álvaro Prata, Edson Watanabe, Edmundo Silva, Virgínia Ciminelli, dos diretores Laurindo Leal e Atila Freire, e do vice-presidente, Nelson Martins.

“Todos fizeram um excelente trabalho em um prazo muito curto de tempo. Conseguiram atender às demandas e obter sucesso. A liderança e o empenho do Boisson foram fundamentais para o resultado”, afirmou, lembrando que 2024 será um ano de grande atividade para a Academia.

O projeto é composto por três etapas: elaboração de um workshop em 2024, no Rio de Janeiro, apoio à Revista A Lanterna, e visita de alunos de ensino médio a empresas. Dentro do workshop estão previstos oito temas para debate: transição energética, transformação digital, mobilidade urbana, desigualdade social e inovação social, saneamento, água, competitividade e formação de recursos humanos e engenharias.

De acordo com o edital, a ANE irá receber verba para custear o projeto. Além da ANE, foram contempladas pelo edital: a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Academia Brasileira de Filosofia (ABF), a Academia Brasileira de Letras (ABL), a Academia Nacional de Medicina (AMN) o Centro Internacional Celso Furtado de Políticas Para o Desenvolvimento, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).