Abraham Alcaim

Posse: 2013
Falecimento: 2023
Ocupou a Cadeira: 01
Patrono: Aarão Leal de Carvalho Reis

Engenharia e arte caminharam juntas na vida do Acadêmico Abraham Alcaim. Ph.D em engenharia elétrica pelo Imperial College of Science and Technology, University of London, professor titular (aposentado) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), dividiu seu tempo entre orientações de teses de doutorado e a pintura a óleo ou acrílico sobre tela e papel – estilo abstrato.

Graduado em engenharia elétrica pela PUC-Rio, onde fez também o mestrado na área de processamento de voz, o engenheiro trabalhou como cientista visitante do Centro Científico Rio da IBM Brasil e do Centre National d’Études des Télécommunications (CNET – França). Foi assessor técnico científico da Faperj e consultor da Capes. Como professor da PUC-Rio criou a cadeira de processamento de imagens. Publicou artigos científicos nessa área e em processamento de voz, e é co-autor dos livros “Fundamentos do Processamento de Sinais de Voz e Imagem” e “Princípios de Comunicações”.

No início de 2013, o Acad. Abraham fez um curso de Pintura a Óleo sobre Tela e passou a destinar parte do seu tempo ao novo hobby que aos poucos ficou mais sério. Como artista plástico expôs em várias galerias virtuais e na Mostra PUC-Rio, entre outros.

Acher Mossé

Posse: 2013
Falecimento: 2023

Formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 1963, Acad. Acher Mossé atuou como professor da COPPE-UFRJ, onde criou e coordenou a COPPETEC-UFRJ em 1970. “Como coordenador da COPPETEC tive a oportunidade de participar de projetos junto a empresas e ao governo. Essa oportunidade enriqueceu meu conhecimento e minhas aulas. Muitas vezes, o professor tem conhecimento acadêmico, mas carece de informações da prática industrial. A carreira acadêmica está baseada em ter títulos, com isso a atividade do professor fica restrita à própria universidade. É preciso manter contato com o mundo exterior. Essa vivência possibilita fazer uma ponte entre a engenharia e o currículo”, defende o Acad. Mossé.

A carreira do engenheiro começou na Companhia Siderúrgica Nacional, onde ficou por sete meses. Deixou a empresa e foi para os Estados Unidos, onde fez mestrado e doutorado na Universidade de Houston, em Houston, Texas.

O professor atuou como diretor técnico no Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), do Grupo Eletrobrás, um dos melhores da América do Sul, onde permaneceu por 21 anos.

Adriano Murgel Branco

Posse: 2012
Falecimento: 2018

Nasceu no dia 15 de novembro de 1931, filho de Plinio Antonio Branco e Maria Murgel Branco. Em 1956, iniciou suas atividades na Prefeitura Municipal de São Paulo como estudante assistente. Em 1957, aos 26 anos, iniciou seu cargo de professor na Escola de Engenharia Marckenzie.  Em 1960 iniciou atividades administrativas na Coplan, onde ficou até 1967. Ainda em 1960, começou a trabalhar na área de Consultoria. Participou do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). Em 1963 Adriano deu início às suas atividades de diretor do Grupo Trol S.A. onde ficou por 10 anos; em 1964 assumiu uma cadeira de professor na Escola de Engenharia Mauá. Em 1977 encerrou sua atividade de professor titular na Escola de Engenharia Mauá, permanecendo, entretanto, como diretor do Centro de Cursos Especiais de Administração, precursor da Faculdade de Administração do mesmo Instituto Mauá de Tecnologia.

Em 1972 publicou sua primeira monografia intitulada “Acidentes Rodoviários – Sinalização e Segurança”. Neste ano, participou como conferencista na International Road Federation, uma reunião das organizações rodoviárias. Em 1973 passou a trabalhar como diretor na Coferraço S.A., e nesse ano recebeu, pelo exercício da atividade e o processo de regulamentação em curso, o diploma de administrador.

Em 1975 publicou “Normatização Brasileira de Defensas Rodoviárias”. Nesse ano deixou seu cargo de diretor na Coferraço S.A. e iniciou atividades administrativas como diretor da SETRA S.A., empresa que criou, especializada em segurança rodoviária. Em 1977 deixou a SETRA S.A. e começou seu trabalho como diretor de Trólebus, da CMTC – Cia Municipal de Transportes Coletivos no período, quando ficou responsável pela modernização e ampliação daquele sistema de transporte público.
Em 1978, Adriano lançou as seguintes monografias: “Trólebus e as Tendências Modernas dos Transportes Coletivos sobre Pneumáticos” e “Transporte Urbano por Trólebus”. Em 1979 terminou o seu mandato na CMTC. Em 1983 passou a ser membro do Conselho de Administração da Vasp e membro do Conselho de Administração da CMTC. Em 1986, como secretário estadual de Transportes de São Paulo, tornou-se coordenador do Fórum Nacional dos Secretários Estaduais dos Transportes.

Em 1987 passou a ocupar o cargo de Secretário de Estado da Habitação, em São Paulo, quando passou a ocupar o cargo de presidente do Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Habitação.  Em 1990 lançou monografia “Concessão dos Serviços de Utilidade Pública”. E em 1992 entrou na CAIO S.A., em Botucatu, no cargo de diretor, onde ficou até 1994. Em 1995 passou a atuar como membro do Conselho de Administração da DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S.A. , e do Conselho de Administração do Metrô – Companhia do Metropolitano de São Paulo e membro do Conselho de Administração da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitano.

Em 2006, lançou a monografia “O Financiamento de Obras e de S Dallari, e ano seguinte publicou a monografia “Desenvolvimento. Em 2012 passou a ser   membro titular da Academia Nacional de Engenharia.

Alberto dos Santos Franco

Posse: 1991
Falecimento: 2011
Cadeira: 9
Patrono: Alix Corrêa Lemos

Nasceu no Rio de Janeiro, em 5 de dezembro de 1913. Filho de Luiz de Araújo Franco e de Adelina dos Santos Franco, cursou o secundário no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, e tornou-se Oficial da Marinha na Escola Naval em 1933. Participou dos esforços de guerra da Marinha do Brasil durante a Segunda Guerra Mundial.

Posteriormente, especializou-se em estudos relacionados aos fenômenos das marés. Foi promovido a vice-almirante em 1961. Obteve várias medalhas e foi agraciado com o título de Professor Emérito do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, em 1996, onde foi diretor no período de 1970-1974.

Desenvolveu métodos computacionais baseados nas técnicas de Transformada Rápida de Fourier para análise e previsão das marés. Em 1976, obteve o doutorado na Engenharia Naval da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo defendendo Tese sob o título “Componentes Harmônicas de Marés em Pequenos Fundos”. Em sua vida acadêmica, publicou cerca de 70 trabalhos científicos.

Em 2005, indicado pela MB com a aprovação unânime da comunidade científica brasileira, recebeu o distinto Prêmio Fundação Conrado Wessel (FCW) de Ciência e Cultura, no item Ciência Aplicada à Água, concedido a pesquisadores brasileiros. O Almirante Franco faleceu em São Paulo, em 4 de maio de 2011.

Albuíno Cunha Azeredo

Posse: 1991
Falecimento: 2018
Cadeira: 51
Patrono: Saturnino Rodrigues de Brito

Albuíno de Azeredo nasceu em Vila Velha no dia 21 de janeiro de 1945, filho de Albuíno Ferreira de Azeredo e de Normília Cunha de Azeredo. Negro e de origem humilde, foi vendedor ambulante, quitandeiro, peão de pedreira e jogador de futebol no Atlético de Vitória. Mais tarde, trabalhou no Departamento de Água e Esgoto do Espírito Santo. Concluído o curso de engenharia na Universidade Federal do Espírito Santo, transferiu-se para o Rio de Janeiro e cursou informática e administração de empresas na Pontifícia Universidade Católica (1968-1969).

Ingressou na Companhia Vale do Rio Doce a convite de do dirigente da estatal, Eliezer Batista, onde exerceu os cargos de engenheiro de via permanente, chefe da divisão de engenharia civil, coordenador de duplicação e sinalização da Estrada de Ferro Vitória-Minas, e diretor da subsidiária Intervale S.A. Em 1977 fundou a sua própria empresa, a Engenharia e Estudos Ferroviários, que viria a ter escritórios em cinco estados do Brasil, além de uma representação em Londres, com faturamento mensal de um milhão de dólares.

Foi governador do Estado do Espírito Santo entre 1990 e 1994. Morreu no dia 16 de setembro de 2018, aos 73 anos.

Alysson Paolinelli

Posse: 1993
Falecimento: 2023
Cadeira: 114
Patrono:  Joaquim Christiano Otoni

O Acadêmico Alysson Paolinelli nasceu na cidade mineira de Bambuí. Formou-se em engenharia agronômica pela Universidade Federal de Lavras (MG), se especializou no potencial da região do Cerrado para a produção agrícola. Foi ministro da Agricultura entre 1974 e 1979, período em que liderou uma revolução no mercado agrícola brasileiro.

No final da década de 60, foi um dos responsáveis pela criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola (Embrapa), promoveu a ocupação do Cerrado e implantou um programa de bolsas de estudos para estudantes brasileiros nos maiores centros de pesquisa do mundo. Tudo motivado pela crença de que não é possível gerar desenvolvimento sem investir em pesquisa, em ciência e em tecnologia.

A vida pública do Acad. Alysson Paolinelli começou em 1971, quando assumiu a secretaria de agricultura de Minas Gerais. A frente da pasta alçou o estado ao posto de maior produtor de café do Brasil. Entre 1974 e 1979 ocupou o ministério da Agricultura. Após deixar o órgão, ocupou a presidência do Banco do Estado de Minas e da Confederação Nacional da Agricultura. Foi eleito deputado federal em 1986 – fazendo parte da Assembleia Nacional Constituinte. Em 2006 recebeu o World Food Priz, prêmio equivalente ao Nobel da alimentação. Atualmente é presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtos de Milho (Abramilho) e um ativista da agricultura tropical. Morreu em 2023

Antônio Aureliano Chaves de Mendonça (Membro Fundador)

Posse: 1991
Falecimento: 2003
Cadeira: 189
Patrono: Roberto Cochrane Simmonsen

Engenheiro, professor e Político, Antônio Aureliano Chaves de Mendonça, nasceu em Três Pontas, Minas Gerais, em 13 de janeiro de 1929. Ingressou na política em 1958, elegendo-se suplente de deputado estadual pela UDN. Foi efetivado em 1961, na vaga de Gil Vilela, mas permaneceu no Legislativo por pouco tempo, renunciando ao mandato em outubro de 1962 para integrar a diretoria da Eletrobrás. Eleito deputado estadual na legislatura seguinte, integrou a linha ortodoxa do partido, conhecida como “Banda de Música”, ao lado de Carlos Lacerda, Afonso Arinos e Pedro Aleixo.

Em 1964, assumiu a secretaria de Educação de Minas no governo de José Magalhães Pinto e esteve entre os políticos que participaram do centro de articulação do movimento que depôs o Presidente Goulart, em 1964. Após a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (AI-2), em outubro de 1965, Aureliano se filiou à recém-criada Arena, pela qual se elegeu deputado federal em 1966. Dois anos depois, votou contra o pedido de licença de Governo para processar o deputado Márcio Moreira Alves (MDB-Guanabara), autor de um discurso considerado ofensivo às Forças Armadas.

Em 1970 reelegeu-se deputado federal e, em fins de 1974, foi nomeado governador de Minas Gerais pelo presidente Ernesto Geisel, provocando o afastamento de Magalhães Pinto, então senador.

Aureliano apoiou o presidente Geisel, em 1977, na crise provocada pelo então ministro do Exército, Sílvio Frota, demitido por tentar forçar sua própria candidatura à Presidência da República. No ano seguinte, foi escolhido vice-presidente do general João Baptista de Figueiredo. Foi ministro de Minas e Energia de 1985 a 1988. Faleceu em março de 2003.

Antônio Manoel da Siqueira Cavalcanti

Posse: 1996
Falecimento: 2009
Cadeira: 190
Patrono: Ruffino de Almeida Pizzarro

Página em construção.

Antônio Oliveira Santos

Posse: 1991
Falecimento: 2023
Ocupou a Cadeira: 127
Patrono: Patrono: José Maria da Silva Paranhos

Acadêmico Antônio Oliveira Santos era capixaba de Vitória, no Espírito Santo. Formado em Engenharia Civil e Elétrica pela antiga Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, hoje Escola Politécnica da UFRJ, Antonio Oliveira Santos começou sua carreira na Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda. Ocupou o cargo de diretor da Cia. de Ferro e Aço de Vitória e de superintendente da Estrada de Ferro Vitória/Minas, da Vale do Rio Doce.

Em 1956, iniciou suas atividades no ramo do comércio atacadista e varejista de materiais de construção. Em 1968, assumiu a presidência da Federação do Comércio do Estado do Espírito Santo. Atualmente, acumula atividades comerciais nos setores avícola e agrícola com atividades sindicais. Desde 1980 preside a Confederação Nacional do Comércio (CNC), além dos Conselhos Nacionais do Serviço Social do Comércio (SESC) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).

Foi professor titular de Física da Universidade Federal do Espírito Santo. Com uma história profissional ligada a instituições que têm grande atuação na formação de profissionais, Acadêmico Antonio Oliveira Santos acredita que somente com uma educação de qualidade o Brasil conseguirá se desenvolver.

Exerceu ainda os cargos de membro do Conselho Monetário Nacional, de diretor técnico da Excelsa – Central Elétricas do Espírito Santo – e membro do Conselho de Administração da Aracruz Celulose S. A., dentre outras atividades.

O engenheiro participou de missões ao exterior, integrando comitivas chefiadas pelos Presidentes da República à França, Japão, China, Alemanha, Portugal, entre outras. Representou a CNC em comitivas chefiadas por Ministros de Estados ao Oriente Médio, China e Argélia.

Ao longo da carreira recebeu diversos títulos e comendas, como o Grau de Comendador, da Presidência da República e do Tribunal Superior do Trabalho, ambos em 1981; a Medalha do Mérito do Comercial de Pernambuco, em 1983, de Brasília, em 1985, e do Amazonas, em 1995; o Diploma Mérito Mauá, do Ministério dos Transportes, em 2006; o Grande-Colar do Mérito do Tribunal de Contas da União, em 2008; e a Medalha ao Mérito Legislativo da Câmara dos Deputados, em 2015; entre outros.

Antônio Sérgio Pizzarro Fragomeni

Posse: 2002
Falecimento: 2009
Cadeira: 6
Patrono: Alberto Santos Dumont

Nasceu no dia 22 de abril de 1946, no Rio de Janeiro. De ascendência italiana, seu pai seguiu a carreira militar, tornando-se general da Escola Superior de Guerra. Muitos de seus 11 irmãos seguiram carreira similar. Entrou no Colégio Militar e se graduou no IME-RJ (Instituto Militar de Engenharia).

Entra nos anos 60 na Petrobrás, no setor de engenharia de equipamentos. Ao longo dos anos 70 e 80 trabalha na Bacia de Campos e no CENPES. Foi à Londres duas vezes pela Petrobrás, a segunda vez no governo Collor. Trabalhou no gabinete de diversos diretores da Petrobrás. Na época da entrevista (2003) ainda não tinha se aposentado. É casado e tem quatro filhos.

Antônio Sérgio Pizzarro Fragomeni

Posse: 2002
Falecimento: 2009
Cadeira: 6
Patrono: Alberto Santos Dumont

Nasceu no dia 22 de abril de 1946, no Rio de Janeiro. De ascendência italiana, seu pai seguiu a carreira militar, tornando-se general da Escola Superior de Guerra. Muitos de seus 11 irmãos seguiram carreira similar. Entrou no Colégio Militar e se graduou no IME-RJ (Instituto Militar de Engenharia).

Entra nos anos 60 na Petrobrás, no setor de engenharia de equipamentos. Ao longo dos anos 70 e 80 trabalha na Bacia de Campos e no CENPES. Foi à Londres duas vezes pela Petrobrás, a segunda vez no governo Collor. Trabalhou no gabinete de diversos diretores da Petrobrás. Na época da entrevista (2003) ainda não tinha se aposentado. É casado e tem quatro filhos.

Antônio Sérgio Pizzarro Fragomeni

Posse: 2002
Falecimento: 2009
Cadeira: 6
Patrono: Alberto Santos Dumont

Nasceu no dia 22 de abril de 1946, no Rio de Janeiro. De ascendência italiana, seu pai seguiu a carreira militar, tornando-se general da Escola Superior de Guerra. Muitos de seus 11 irmãos seguiram carreira similar. Entrou no Colégio Militar e se graduou no IME-RJ (Instituto Militar de Engenharia).

Entra nos anos 60 na Petrobrás, no setor de engenharia de equipamentos. Ao longo dos anos 70 e 80 trabalha na Bacia de Campos e no CENPES. Foi à Londres duas vezes pela Petrobrás, a segunda vez no governo Collor. Trabalhou no gabinete de diversos diretores da Petrobrás. Na época da entrevista (2003) ainda não tinha se aposentado. É casado e tem quatro filhos.

Archibald Joseph Macintyre

Posse: 1992
Falecimento: 2005
Cadeira: 24
Patrono: Antônio Pinto Rebouças

Atuou por anos como professor do Centro Técnico-Científico da PUC – RJ, do Instituto Militar de Engenharia (IME) e do Núcleo de Treinamento Tecnológico (NTT). Era professor inativo das Escolas de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Arno Oscar Markus

Posse: 1993
Falecimento: 2020
Cadeira: 101
Patrono: Honório Bicalho

Nasceu no Rio Grande do Sul em 1925. Cursou Engenharia Civil pela Escola de Engenharia da Universidade do Grande do Sul, em 1949. Fez especialização em Projetos de Transporte: Economic Development Institute do BIRD, Washington (U.S.A), em 1971.

Atuou como Engenheiro Extranumerário da Secretaria de Obras Públicas do Rio Grande do Sul, Engenheiro do Departamento Estadual de Portos, Rios e Canais – DEPRC – com atribuição de exercer a administração e exploração Governo dos portos de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, concedidos ao governo do Rio Grande do Sul, e realizar estudos e melhoramentos das vias navegáveis do Estado, inclusive dos canais de acesso aos portos sob concessão.

Na qualidade de engenheiro do DEPRC, desempenhou as funções de: Chefe da Seção de Estudos e Projetos da Diretoria Técnica de Portos e Vias Navegáveis; Diretor da Diretoria de Portos e Vias Navegáveis; Assistente Técnico do Setor de Estudos do Gabinete de Estudos Hidroviários; Representante do DEPRC na Junta Regional de Estatísticas; Engenheiro Fiscal das obras de construção da barragem e eclusa de Bom Retiro, no rio Taquari; Presidente da Comissão para rever e pronunciar-se sobre o Projeto do Plano Hidroviário do Rio Grande do Sul.

Foi membro da Comissão do Plano Portuário Nacional, criada pelo Decreto n° 44 203, de 30 de julho de 1958, no Departamento Nacional de Portos, Rios e Canais onde entre outras atribuições, atualizou os planos e programas relativos a portos e aquavias, elaborando o Plano Portuário Nacional. Na Comissão do Plano Portuário Nacional exerceu as seguintes funções: Secretário executivo da Comissão dos Planos de Expansão e Melhoramento dos portos de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre e do Plano Nacional de Expansão e Melhoramento das Vias Navegáveis.

Também atuou como Engenheiro do Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis – DNPVN – autarquia, criada pela Lei n° 4213, de 14.02.1963, em substituição ao Departamento Nacional de Portos, Rios e Canais, onde desempenhou as funções de: Chefe do Gabinete do Diretor Geral, Diretor de Planejamento e Coordenação; integrante da Representação do Brasil na 1ª Reunião da Comissão Assessora de Transportes Da Associação Latino Americana, em Montividéo, Uruguai; Superintendente da Administração do Porto do Rio de Janeiro. Assessorou o Ministro da Viação e Obras Públicas na elaboração de projetos de alguns decretos.

Foi Consultor autônomo de Portos e Vias Navegáveis e atuou como Professor Auxiliar na Pontifícia da Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e na Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Foi conferencista do 1° Curso de Economia de Transporte promovido pela Fundação de Estudos do Mar, Rio de Janeiro.

Era Membro a Vie da PIANC – Permanent International Association of Navigation Congresses, com sede em Bruxelas, Bélgica, até o  ano de 2000 e da  Academia Nacional de Engenharia desde 1993. Faleceu em 11 de novembro de 2020.

Arturo J. Bignoli

Posse: 2001
Falecimento: 2018

Argentino, formou-se Engenheiro Civil com diploma de honra pela UBA. Desde 1944, ele lecionou e ocupou o cargo de Reitor da Faculdade de Ciências Físico-matemáticas e Engenharia da Pontifícia Universidade Católica Argentina. Foi membro da Academia Nacional de Ciências Exatas, Físicas e Naturais, da Academia Argentina de Engenharia, do Conselho de Engenharia da Sociedade Científica Argentina e do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica.

Junto com Alberto Fava e Arturo Guzmán, elaborou o novo Regulamento do Concreto Armado da Argentina. A sua obra como designer e construtor destaca-se pela gestão e construção de mais de 1.000.000 m² cobertos por uma estrutura pré-fabricada de betão armado.

Ary Marques Jones (Membro Fundador)

Posse: 1991
Falecimento: 2016
Cadeira: 28
Patrono: Ary Frederico Torres

Descendente de ingleses, Ary Jones cursou a graduação em Engenharia nos EUA e lá se tornou Mestre em Engenharia Industrial. Serviu à Marinha do Brasil, de 1938 a 1961, quando se aposentou, tendo sido condecorado herói de guerra por sua atuação na Segunda Guerra Mundial.

Em 1958, participou da fundação do então Instituto de Administração de Gerência (IAG) da PUC-Rio, atual Escola de Negócios da Universidade, e nele foi coordenador, e professor. Dirigente da Firjan por mais de duas décadas, com atuação no Conselho Empresarial de Tecnologia, Ary Jones ressaltou a importância do trabalho da instituição ao levar o desenvolvimento para o interior do estado. Ajudou também a criar a Fundação Getúlio Vargas em São Paulo e o Instituto de Psicologia Naval.

Muito atuante no desenvolvimento de projetos de planejamento em engenharia para entidades privadas e estatais, como engenheiro esteve sempre voltado para os aspectos da moderna engenharia. Atuou, por exemplo, na implementação de tecnologias de exploração de petróleo em águas profundas pela Petrobras, empresa na qual foi um dos responsáveis pelos primeiros estudos sobre a diversidade da matriz energética brasileira.

Ary Marques Jones continuou ligado à PUC-Rio mesmo após sair do IAG, em 1976, e foi membro do Conselho de Desenvolvimento da Universidade e do Conselho Fiscal da Fundação Padre Leonel Franca.

Fonte: http://nucleodememoria.vrac.puc-rio.br/perfil/saudade/ary-marques-jones-1921-2016

Arthur Cohen

Posse: 1993
Falecimento: 2022
Cadeira: 119
Patrono: John Reginald Cotrin

Nasceu em São Paulo (SP) em 1º de maio de 1925. Graduou-se engenheiro mecânico e eletricista pela Escola politécnica da Universidade de São Paulo (SP) em 1948. Em 1959, fez um curso de especialização na Advanced School of Electrical Utility Engineering, da Westinghouse Eletric Corporation (Pensilvânia, EUA), participando, em 1971, do “Management Development Program for Electric Utility Executives”, no Rensselear Polytechnic Institute, em Troy (Nova Iorque – EUA).

Ingressou na São Paulo Light Serviços de Eletricidade S.A, atual Eletropaulo em janeiro de 1949, como engenheiro estagiário, assumindo em junho de 1965, a chefia do Departamento de Planejamento e Engenharia da Região São Paulo da Light Serviços de Eletricidade S.A. Cinco anos depois passou a superintendente de Engenharia e Operação da região de São Paulo, tornando-se em fevereiro de 1972, superintendente de Planejamento do Sistema, e em 1973, diretor adjunto de Planejamento do Sistema e Tecnologia. De agosto de 1975 a maio de 1985 foi diretor de Operação da empresa.

No período compreendido entre julho de 1985 e fevereiro de 1991 foi consultor da diretoria técnica executiva da Itaipu Binacional. Em março de 1991, tornou-se sócio diretor da Interface Engenharia, Consultoria e Empreendimento Ltda. Membro do Instituto de Engenharia de São Paulo e do Institute of Electrical and Electronical Engineers (IEEE) desde janeiro de 1950, da Conférence Internationale des Grands Résseaux Électriques à Haute Tension (CIGRÉ), a partir de janeiro de 1965, foi presidente da Seção São Paulo do IEEE em 1972 e 1973, e do Conselho Brasileiro da mesma entidade no período de 1975-19756.

De 1972 a 1987 foi vice-presidente do Comitê Nacional Brasileiro da CIGRÉ e seu presidente de 1987 a 1991. Participou do Comitê Coordenador da Operação interligada (GCOI), exercendo a coordenação do Subcomitê de Estudos Elétricos de 1969 a 1971. Foi representante da Light no Grupo Coordenador para a Operação Interligada (GCOI) durante dez anos (1975 a 1985).

Augusto Carlos Vasconcelos

Posse: 1991
Falecimento: 2021
Cadeira: 170
Patrono: Nilo Amaral

Graduado em engenharia mecânica eletricista, em 1946, e engenharia civil, em 1948, ambas pela Escola Politécnica da USP, com especializações: tese de doutorado sobre modelos fotoelásticos, pela Alexander Von Humboldt Stiftung (Alemanha), em 1956.  Trabalhou na no IPT, Escola Politécnica, Universidade Mackenzie, Protendit. Exerceu os seguintes cargos: professor assistente de “Cálculo Diferencial e Integral” e “Cálculo Vetorial”, na Poli-USP; e de Física I e II na FEI; professor da disciplina “Resistência dos Materiais, Estabilidade das Construções”, na Poli-USP.

No período compreendido entre julho de 1985 e fevereiro de 1991 foi consultor da diretoria técnica executiva da Itaipu Binacional. Em março de 1991, tornou-se sócio diretor da Interface Engenharia, Consultoria e Empreendimento Ltda. Membro do Instituto de Engenharia de São Paulo e do Institute of Electrical and Electronical Engineers (IEEE) desde janeiro de 1950, da Conférence Internationale des Grands Résseaux Électriques à Haute Tension (CIGRÉ), a partir de janeiro de 1965, foi presidente da Seção São Paulo do IEEE em 1972 e 1973, e do Conselho Brasileiro da mesma entidade no período de 1975-19756.

De 1972 a 1987 foi vice-presidente do Comitê Nacional Brasileiro da CIGRÉ e seu presidente de 1987 a 1991. Participou do Comitê Coordenador da Operação interligada (GCOI), exercendo a coordenação do Subcomitê de Estudos Elétricos de 1969 a 1971. Foi representante da Light no Grupo Coordenador para a Operação Interligada (GCOI) durante dez anos (1975 a 1985).