Edival Ponciano de Carvalho

Posse: 2009
Cadeira: 36
Patrono: Carlos Antônio Napion

General-de-Divisão do Exército, o engenheiro Acad. Edival Ponciano de Carvalho tem grande experiência em atividades relacionadas à fabricação, recuperação, “up grade” de veículos militares e pesquisa e desenvolvimento de material de defesa.  É com base nessa experiência, que o engenheiro julga fundamental o Brasil investir em defesa nacional.

“Nosso país tem uma posição chave no Atlântico Sul, além de ter um papel importante no mundo.  No entanto, por questões históricas e orçamentárias não investe nessa área.  A desculpa é sempre a falta de inimigos, mas essa desculpa não vale mais no mundo atual.  O que garante o respeito entre nações é o poder militar”, diz o militar.

Engenheiro mecânico e de armamento diplomado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), em 1966, Edival Ponciano começou sua carreira em uma fábrica de armamento em Itajubá, Minas Gerais.  Em seguida foi para o Arsenal de Guerra do Rio.

Convidado para ser professor do IME, ministrou as disciplinas Mecanismos, Dinâmica de Máquinas e Projeto de Armamento Leve e exerceu as funções de professor e chefe do departamento de engenharia mecânica.

Dirigiu o Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, e retornou ao IME como subcomandante.  Promovido a General-de-Brigada Engenheiro Militar, foi dirigir o Arsenal de Guerra do Rio onde foi o responsável pela fabricação e recuperação de material de defesa, assim como de equipamentos eletrônicos e de comunicações.  Em 1995, foi nomeado comandante do IME, tradicional estabelecimento de ensino e pesquisa do Exército.  Em 1997, criou a Fundação Ricardo Franco para dar apoio às atividades acadêmicas, administrativas e de pesquisa do IME.

Exerceu o cargo de Diretor de Fabricação do Exército, quando coordenou as atividades de fabricação e recuperação de material de defesa de todos os Arsenais de Guerra e foi o responsável pelo estabelecimento do programa de recuperação de 5º escalão dos veículos blindados Urutu e Cascavel. Trabalhou no Departamento de Material Bélico como Assessor Especial para Assuntos da Indústria de Material Bélico de Brasil (IMBEL).  Nesta função, empenhou-se no esforço de evitar a privatização da empresa.  Como chefe do Centro Tecnológico de Exército, dirigiu desenvolvimentos de materiais militares como os de mísseis anticarro e armas leves anticarro e, também, o início do projeto da nova família de blindados de rodas.

Na reserva, como presidente da Fundação Ricardo Franco, gerenciou vários projetos importantes como Restauração do Palácio da Alvorada, em Brasília, Restauração da Catedral de Brasília, Projeto de Apoio Logístico Integrado ao Sistema Leopard do Exército Brasileiro, Projetos de “Up Grade” da Viatura Blindada M 113 do Exército Brasileiro e Projeto de Implantação de um Campo de Provas para o Ministério da Defesa da Argélia, junto com as empresas ATECH e Odebrecht.  Participou do projeto da viatura blindada sobre rodas Guarani.  Atualmente é consultor sênior da empresa Everis Aeroespacial y Defensa, da Espanha.